Deus tornou-se homem…

Não foi simplesmente para partilhar a sua desgraça [que Jesus tornou-se homem], mas por empatia com a sua miséria e para os libertar: para Se tornar misericordioso, não como um Deus na Sua felicidade eterna, mas como um homem que partilha a situação dos homens. Maravilhosa lógica de amor! Como teríamos nós podido conhecer esta misericórdia admirável se ela não Se tivesse inclinado sobre a miséria existente? Como teríamos podido compreender a compaixão de Deus se ela tivesse permanecido humanamente estranha ao sofrimento? À misericórdia de um Deus, Cristo uniu pois a de um homem, sem a mudar, mas multiplicando-a, como está escrito: ‘Tu salvarás os homens e os animais, Senhor. Ó Deus, como fizeste abundar a Tua misericórdia!’ (Sl 35, 7-8 Vulg).

(São Bernardo)

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